segunda-feira, 20 de setembro de 2010


Ser Fisioterapeuta
"Ser fisioterapeuta é ter duas mãos e um coração entre elas, é manter expressão serena, mesmo com a alma desesperada, manter a mente quieta mesmo diante do desespero,ter um brilho no olhar mesmo quando não temos esse motivo, é transformar lágrimas em desabafo e ser humana para dar conforto.O coração estremece por muitas vezes cheio de emoções inexplicáveis, mas proporcionando o alívio dentro da alma, levando conforto para o coração e com nossa sabedoria poder proporcionar a reabilitação.Ser Fisioterapeuta é acreditar na esperança que dias melhores virão, é vencer o sentimento de onipotência que nós é erroneamente delegado, é reconhecer nossos próprios limites.Mas, acima de qualquer coisa, fazei Deus que nunca perca a capacidade de chorar e jamais esquecer que em minhas minhas mãos junto com sua mão existe o maior milagre A vida”.

Hipertensão Arterial Pulmonar


A hipertensão arterial pulmonar (HAP) caracteriza-se pelo aumento progressivo da pressão nas artérias pulmonares, que levam o sangue pobre em oxigênio do lado direito do coração para os pulmões, onde o dióxido de carbono é removido e substituído por oxigênio. Isso dificulta a passagem do fluido. Então o coração é obrigado a fazer cada vez mais força para bombear o sangue. O fenômeno também impede que os pulmões captem o oxigênio do ar de maneira adequada.
A hipertensão arterial pulmonar pode ser idiopática (HAPI) ou estar associada a doenças. A HAPI é rara. Presumese uma incidência de um a dois novos casos por ano em cada grupo de 1 milhão de habitantes. Ela não tem causa definida. Já o segundo grupo pode ser conseqüência de outras doenças, como esclerose sistêmica, aids, doenças cardíacas congênitas, anemia falciforme, esquistossomose, moléstias reumáticas, doença hepática crônica e embolia pulmonar. Ela é mais freqüente quando associada a alguma destas doenças. O número de casos varia de um país para o outro, porque depende, claro, da incidência em cada um das doenças associadas à HAP. No Brasil, ainda não temos números exatos de sua incidência; eles serão coletados a partir do próximo ano.
A HAP pode ocorrer em qualquer pessoa, mas é mais comum em jovens e adultos jovens. Se não tratada, pode levar à morte em 2 a 3 anos. Em geral o sintoma inicial é falta de ar progressiva. Outros sintomas que podem estar presentes: fadiga, vertigem, desmaios, dor no peito, pele azulada, tosse, inchaço nos pés ou nos tornozelos, dilatação do fígado e/ou do abdome.
A doença tem enorme impacto na vida dos pacientes. Suas atividades, mesmo as mais rotineiras, ficam bastante limitadas. O mais grave, porém, é que o excesso de força que o coração é obrigado a fazer pode levar à sua insuficiência, o que às vezes é fatal.
Quem tem sintomas deve consultar um cardiologista, pneumologista ou reumatologista. O diagnóstico inicial, claro, é clínico. Os exames que identificam a doença são a ecocardiografia, que verifica a disfunção do coração direito e a presença de HAP, e o cateterismo do coração direito, que mede a pressão arterial pulmonar. Realizado o diagnóstico, o paciente deve ser encaminhado a um centro de referência em HAP, pois ela requer monitoramento freqüente de uma equipe multidisciplinar.

Objetivo do fisioterapeuta: Promover através da reabilitação cardiovascular redução nos valores da freqüência cardíaca de repouso e da pressão arterial antes, durante e após o exercício no portador de hipertensão, comprovando a sua eficiência como terapêutica não medicamentosa sobre o portador de hipertensão.

Inflamação


São manifestações fisiológicas que envolvem as células de "defesa" - Linfócitos, Neutrófilos, Eosinófilos, Basófilos, Macrófagos, Plaqueta. Cujo sintomas são : Eritema (vermelhidão);  Calor ; Edema;  Dor;  Infiltrdo celular;  Acometimento da função tecidual loca;  Febre (condições mais generalizadas). Diversas vias estão envolvidas na resposta inflamatória, porém,muitas destas vias são controladas por citocinas ou outros mediadores solúveis.  O tipo de cascata (sistema) envolvido na resposta depende do tipo do estímulo deflagrador, sua porta de entrada e característica do hospedeiro.  A resposta inflamatória pode ser benéfica ou prejudicial ao hospedeiro. E são vários os benefícios, por exemplo,Proteção ao organismo; Aumento da perfusão local - aumento do fluxo celular "defensor" ; Exsudato: dilui ou inativa o imunógeno prejudicial ;Aumento da secreção glandular - limpeza local; Coágulo local evitando disseminação;  Cicatrização.

Componentes de Resposta Inflamatória


• Eosinófilos: associação com reações alérgicas e presença de infecções parasitárias (helmintos). Possuem grânulos com enzimas que produzem metabólitos tóxicos de oxigênio.
• Mastócitos: residem em tecidos nas reações inflamatórias mediadas por IgE. Possuem grânulos com histamina, heparina, a-TNF, SOD, Peroxidases,...
• Basófilos: encontram-se aumentados nas reações inflamatórias cutâneas tardias, doença de Crohn, nefrites, rinite alérgica, e conjuntivites alérgicas
• Plaquetas: fragmentos celulares; função trombogênica e desgranulam liberando substâncias pró-inflamatórias: metabólitos do ácido araquidônico, fatores de crescimento, NA, 5-HT, PDGF, PAF, histamina, ...
• Células Endoteliais: participam ativamente da resposta inflamatória, adquirem adesão aumentada para neutrófilos e monócitos. Algumas vezes expressam MHC de classe II.
• Neutrófilos: presentes em infecções bacterianas, primeiras células a exercerem resposta imune. Alto poder fagocítico. 

Mediadores da Inflamação

• Histamina: interagem com receptores específicos como H1, H2 e H3. Aumentam a permeabilidade venular pós-capilar, vasoconstrição pulmonar, aumento da secreção de muco, aumento de GMPc e AMPc, produção de prostaglandinas no pulmão.
• PAF: liberado pelas plaquetas, neutrófilos e mastócitos, ativam a síntese de leucotrienos (LTC4) e prostaglandinas, ativam o sistema complemento, induz desgranulação de neutrófilos e eosinófilos. Causam eritema e edema de infiltrado leucocitário, broncoconstrição, hiper-reatividade e vasoconstrição (vasodilatação em concentrações muito baixas).

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Leucócitos


Os leucócitos são celulas produzidas na medula óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos, cuja função é de combater microorganismos causadores de doenças por meio de sua captura ou da produção de anticorpos, o que justifica o aumento de tamanho de gânglios, principalmente aqueles localizados logo abaixo da pele, revela a existência da uma infecção em ação, em alguma parte do corpo. Porém não são como as células normais do corpo pois na verdade agem como organismos vivos independentes e unicelulares capazes de se mover e capturar coisas por conta própria. As células comportam-se, de certo modo, como amebas em seus movimentos e são capazes de absorver outras células e bactérias. Algumas delas não podem se dividir e se reproduzir por conta própria, mas são produzidas pela medula óssea. Geralmente um indivíduo produz aproximadamente 100 milhões de leucócitos por dia. E é importante ressaltar que um adulto normal possui entre 3.800 e 9.800 mil leucócitos por microlitro de sangue.
Os leucócitos dividem-se em três classes:
  • Os granulados constituem 50% a 60% de todos os leucócitos. Têm esse nome porque contêm grânulos com diferentes substâncias químicas, dependendo do tipo da célula. Dividem-se em três classes: neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
  • Os linfatico ou agranulados constituem 30% a 40% de todos os leucócitos. Os linfócitos se dividem em dois subtipos principais: células B (as que amadurecem dentro da medula óssea) e as células T (aquelas que amadurecem no timo).
  • Os monócitos constituem até 7% de todos os leucócitos. Os monócitos se transformam em macrófagos.
Todas as células sanguíneas brancas começam na medula óssea como as células-tronco. As células-tronco são células genéricas que podem se transformar em diferentes tipos de leucócitos a medida que amadurecem.Por exemplo, podemos pegar um camundongo, irradiá-lo para injetar células-tronco na corrente sanguínea. As células-tronco se dividirão e se transformarão em todos os tipos diferentes de células sanguíneas brancas.Um transplante de medula óssea é simples: injeta células-tronco de um doador dentro da corrente sanguínea. As células-tronco encontram seu caminho para dentro da medula e fazem dela seu lar .

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Fisioterapeutas são incluídos nos programas de assistência à Saúde de Campinas


 
No dia 27 de julho, o prefeito de Campinas (SP), Dr. Hélio de Oliveira Santos, sancionou o Projeto de Lei nº 500/2009. A proposta dispõe sobre a inclusão de fisioterapeutas nas equipes multidisciplinares e multiprofissionais que trabalham em programas de assistência à Saúde no município de Campinas (SP). A sanção foi publicada no Diário Oficial, em 28 de julho, na forma da Lei nº 13.896 de 27 de julho de 2010. Cabe à Secretaria de Saúde implementar a nova legislação.
 
O projeto, de autoria do vereador Sérgio Benassi (PCdoB), foi aprovado na Câmara Municipal de Campinas em 28 de junho de 2010. A iniciativa foi resultado de uma longa batalha da Associação dos Fisioterapeutas de Campinas (AFICAMP), para ampliar a inclusão desses profissionais na rede pública de Saúde da cidade. Durante a tramitação do projeto, no dia 13 de outubro de 2009, foi realizada audiência pública, no plenário da Câmara Municipal de Campinas, para debater a proposta. O evento contou com a participação de membros do poder público; de associações e conselhos de classe dos fisioterapeutas; da Associação de Pneumopatas; de representantes de bairro; das instituições de ensino Unip, FAC, Metrocamp e PUCC; e de profissionais da área. 
 
O Coffito parabeniza a AFICAMP e a todos os fisioterapeutas por essa significativa conquista. “Essa é mais uma vitória histórica na luta pela inserção dos fisioterapeutas nos programas de Saúde do Governo. A AFICAMP e os fisioterapeutas de Campinas merecem esse reconhecimento. Que a iniciativa sirva de exemplo para que outros estados adotem essa medida, tão importante para a Saúde da população”, afirma Roberto Cepeda, presidente do Coffito.
 
FONTE DE PESQUISA: http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1887&psecao=7

Gravidez Psicológica



 
A gravidez psicológica é uma síndrome que pode acontecer em mulheres que desejam ser mãe ou que possuem medo da responsabilidade de ter um filho. A partir dessas sensações, o inconsciente da mulher passa a manifestar-se através de reações corpóreas que se assemelha a uma gravidez de fato. O útero começa a crescer, a mulher sente enjôo, náuseas, tem sua menstruação interrompida, as glândulas mamárias são ativadas assim como ocorre em uma mulher com um embrião em desenvolvimento dentro de seu organismo. Também conhecida como pseudogestação, a gestação psicológica pode ocorrer em qualquer mulher, como já dito, que deseja muito ou que tem muito medo de engravidar, porém acomete principalmente mulheres de pouca instrução. Por ser uma síndrome psicológica, é necessário preparar a pessoa para sua real situação, pois ela não aceitará que não está grávida. Com acompanhamento psicológico, a mulher aos poucos perceberá que movida pelo inconsciente passou a apresentar reações. Também pode-se adotar tratamentos hormonais para diminuir a produção do hormônio prolactina, responsável pela inibição da menstruação e pela ativação da lactação.

Pigmentação Celular


             O acúmulo anormal de pigmentos ou a sua diminuição também são indicativos de que a célula sofreu agressões. Uma pigmentação anormal é mais um sinal de perda da homeostase e da morfostase celular, portanto, é patológica. A pigmentação patológica pode ser exógena, cujos pigmentos são de origem externa ao organismo, ou endógena, formada a partir de pigmentos naturais do corpo.
  •   Pigmentação exógena:
  1. ANTRACOSE: pigmentação por sais de carbono. Comum sua passagem pelas vias aéreas, chegando aos alvéolos pulmonares e ao linfonodos regionais por intermédio da fagocitose do pigmento. A antracose em si não gera grandes problemas, mas sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente entram em contato com a poeira de carvão. Cor: varia do amarelo-escuro ao negro.
  2. SIDEROSE: pigmentação por óxido de ferro. Cor: ferrugem. 
  3. ARGIRIA: pigmentação por sais de prata. Geralmente é oriunda por contaminação sistêmica por medicação, manifestando-se principalmente na pele e na mucosa bucal. Cor: acinzentada a azul-escuro e enegrecida se a prata sofrer redução.
  4. BISMUTO: Atualmente é rara de ser vista, sendo comum na terapia para sífilis. Cor: enegrecida.
  5. SATURNISMO: contaminação por sais de chumbo. Cor: azulada ou negra, dependendo da profundidade do tecido onde se encontra. Na gengiva, a contaminação por sais de chumbo ou bismuto produz uma coloração negra denominada de LINHA DE BURTON.

            É importante ressatar que a patologia das pigmentações centra-se no fato de que estão presentes não somente cores diferentes no local, mas também, e principalmente, substâncias estranhas aos tecidos, provocando as chamadas reações inflamatórias. Os agentes pigmentadores exógenos, assim, constituem, antes de mais nada, fatores de agressão, ao contrário dos agentes pigmentadores endógenos, naturais no organismo, cuja presença indica que o tecido está sofrendo algum tipo de agressão não necessariamente provocado pelo pigmento.

  Pigmentação endógena:

             A pigmentação endógena pode ser dividida em dois grupos: grupo dos pigmentos hemáticos ou hemoglobinógenos, oriundos da lise da hemoglobina, e grupo dos pigmentos melânicos, originados da melanina.


A tatuagem é uma forma de pigmentação... onde os nosso organismo não consegue absorver, trabalho que é feito pelos macrofagos, então o pigmento localizado no nosso corpo não sairá de forma natural.